Hoje, parei para folhear a
revista Vida Simples e me deparei com
um ótimo artigo escrito por Bernardo Ramírez, que fala sobre preconceito. Um
texto convidativo que já começa com a expressão: “Não tenha preconceito de
discutir preconceito”.
Nós seres vivos temos a
necessidade de nos inserirmos, precisamos estar em sociedade. Então, qualquer
tentativa de distinguir uma pessoa de forma a inferiorizá-la e a excluí-la do
convívio social deve ser repreendida.
Segundo
Oliveira (2010), o reconhecimento do outro exerce importante papel na
constituição da própria identidade e no desenvolver da autoestima. É compreensível alcançar que a formação da
identidade de um indivíduo depende do olhar do outro.
Isso
não significa que as pessoas devem viver em função da opinião alheia, mas sim que
a opinião do próximo as atinge, direta ou indiretamente, oferecendo a sensação
de conforto ou de desconforto ao seu semelhante.
Precisamos
tirar os óculos do preconceito e enxergar o mundo de forma confortável para
todos, admitindo que o preconceito é irracional e a melhor forma de igualar o
indivíduos é respeitando nossas diferenças.
REFERÊNCIAS:
OLIVEIRA,
Sebastião Geraldo de. Proteção jurídica ao trabalho das pessoas com
deficiência. In CANTELLI, Paula Oliveira; RENAULT, Luiz Otávio Linhares; Márcio
Túlio (coord.). Discriminação. São
Paulo: LTr, 2010.
RAMIREZ,Bernardo.
Preconceito, eu?. In Revista Vida
Simples, n. 99, dezembro de 2010.
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